Do G1, em Brasília
O ex-governador de São Paulo José Serra vai ser oficializado neste sábado (10) pré-candidato do PSDB à Presidência da República, em uma convenção conjunta do partido com seus dois principais aliados, DEM e PPS. Toda a cerimônia, que começa às 9h, em Brasília, vai ser transmitida pela web, por meio do site do PSDB.
Com a oficialização de seu nome, Serra dá início a sua segunda tentativa de chegar à Presidência. Em 2002, o tucano disputou o cargo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem perdeu no segundo turno. Em 2006, ele optou em disputar o governo do estado de São Paulo –o candidato do PSDB à Presidência acabou sendo Geraldo Alckmin, derrotado no segundo turno por Lula.
Serra deve subir ao palco por volta do meio-dia, após discursos dos presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), PPS, Roberto Freire, e DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves –que abriu mão de disputar a Pesidência em razão de uma suposta preferência do partido a Serra– e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também falarão no evento.
O ex-governador José Serra passou a semana sem compromissos oficiais. Segundo sua assessoria, ele se preparava para o evento deste sábado. O lançamento de sua pré-candidatura acontece em um centro de convenções na região central de Brasília. De acordo com Sérgio Guerra, mais de 3.500 pessoas devem participar do lançamento da pré-candidatura.
DEM reivindica vice de José Serra, afirma líder do partido Lançamento da candidatura de Serra à presidência será transmitido pela web Aécio vai entregar a Serra lista de reivindicações de Minas Gerais
No centro de convenções, o público terá acesso a 20 computadores conectados à internet, para apresentação de espaços da militância tucana em mídias sociais, como Twitter, Orkut, Facebook e YouTube. A ideia é engajar os simpatizantes à candidatura Serra de forma organizada no ambiente virtual.
O palco terá ainda um telão de LED, que exibirá a página no ex-governador no Twitter, com as postagens mais recentes no serviço de microblog. Em outubro passado, o ex-governador levantou a possibilidade de falar em primeira mão sobre a candidatura aos seus 189 mil seguidores no Twitter –numa demonstração da importância que ele e o partido devem dar à web durante a campanha.
DILMA ROUSSEF
Praticamente no mesmo horário do lançamento da pré-candidatura de Serra, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, participa em São Bernardo do Campo do lançamento de um estudo de seis centrais sindicais sobre emprego e qualificação, às 11h. As duas maiores centrais sindicais do país, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, participam do encontro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não confirmou se vai ao evento, embora tenha dito que passaria o final de semana em São Bernardo do Campo, onde tem apartamento. No final da noite de sexta-feira, porém, a página oficial do PT convidava o público a assistir ao vivo pela web "debate" com o presidente e Dilma, às 10h30, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Na reunião com as centrais sindicais, a ex-ministra será cobrada a assumir compromissos com algumas reivindicações dos trabalhadores, como a licença maternidade de 180 dias, o fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho, afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.
O deputado disse que talvez fosse "coincidência" o evento com a ex-ministra ocorrer quase que simultaneamente ao de Serra. "Há algum tempo, vínhamos pedindo uma reunião com ela e com os presidentes dos sindicatos. Não sei se foi coincidência ou não ou se tem algum iluminado lá que falou 'vamos fazer agora'", disse.
Com a oficialização de seu nome, Serra dá início a sua segunda tentativa de chegar à Presidência. Em 2002, o tucano disputou o cargo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem perdeu no segundo turno. Em 2006, ele optou em disputar o governo do estado de São Paulo –o candidato do PSDB à Presidência acabou sendo Geraldo Alckmin, derrotado no segundo turno por Lula.
Serra deve subir ao palco por volta do meio-dia, após discursos dos presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), PPS, Roberto Freire, e DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves –que abriu mão de disputar a Pesidência em razão de uma suposta preferência do partido a Serra– e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também falarão no evento.
O ex-governador José Serra passou a semana sem compromissos oficiais. Segundo sua assessoria, ele se preparava para o evento deste sábado. O lançamento de sua pré-candidatura acontece em um centro de convenções na região central de Brasília. De acordo com Sérgio Guerra, mais de 3.500 pessoas devem participar do lançamento da pré-candidatura.
DEM reivindica vice de José Serra, afirma líder do partido Lançamento da candidatura de Serra à presidência será transmitido pela web Aécio vai entregar a Serra lista de reivindicações de Minas Gerais
No centro de convenções, o público terá acesso a 20 computadores conectados à internet, para apresentação de espaços da militância tucana em mídias sociais, como Twitter, Orkut, Facebook e YouTube. A ideia é engajar os simpatizantes à candidatura Serra de forma organizada no ambiente virtual.
O palco terá ainda um telão de LED, que exibirá a página no ex-governador no Twitter, com as postagens mais recentes no serviço de microblog. Em outubro passado, o ex-governador levantou a possibilidade de falar em primeira mão sobre a candidatura aos seus 189 mil seguidores no Twitter –numa demonstração da importância que ele e o partido devem dar à web durante a campanha.
DILMA ROUSSEF
Praticamente no mesmo horário do lançamento da pré-candidatura de Serra, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, participa em São Bernardo do Campo do lançamento de um estudo de seis centrais sindicais sobre emprego e qualificação, às 11h. As duas maiores centrais sindicais do país, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, participam do encontro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não confirmou se vai ao evento, embora tenha dito que passaria o final de semana em São Bernardo do Campo, onde tem apartamento. No final da noite de sexta-feira, porém, a página oficial do PT convidava o público a assistir ao vivo pela web "debate" com o presidente e Dilma, às 10h30, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Na reunião com as centrais sindicais, a ex-ministra será cobrada a assumir compromissos com algumas reivindicações dos trabalhadores, como a licença maternidade de 180 dias, o fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho, afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.
O deputado disse que talvez fosse "coincidência" o evento com a ex-ministra ocorrer quase que simultaneamente ao de Serra. "Há algum tempo, vínhamos pedindo uma reunião com ela e com os presidentes dos sindicatos. Não sei se foi coincidência ou não ou se tem algum iluminado lá que falou 'vamos fazer agora'", disse.
LULA DIZ QUE ELEIÇÃO SERÁ FÁCIL E É CRITICADO
O presidente Lula participou de um ato político de apoio do PCdoB a pré-candidatura de Dilma
ANTONIO CRUZ/ABR
10/4/2010
Lula disse que nunca houve no Brasil uma campanha eleitoral "tão fácil" à Presidência como a deste ano
São Paulo O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), chamou de arrogante as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que as eleições presidenciais deste ano serão as mais fáceis que o PT já enfrentou.
"Declarações desse nível, com certa arrogância, não são compatíveis com ninguém, muito menos com um chefe de Estado. Você não pode antecipar que o povo vai votar daquele jeito", afirmou Goldman, ontem em uma inauguração no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Para ele, o presidente desrespeita as pessoas ao dar declarações do tipo. "Dizer isso com seis meses de antecedência, como se fosse um gado que você leva ao matadouro, o voto como se fosse predeterminado, eu acho um desrespeito às pessoas e um desrespeito ao processo democrático".
Goldman assumiu o governo paulista na terça-feira depois do ex-governador José Serra (PSDB) deixar o cargo para concorrer a disputa presidencial.
Na noite de quinta-feira, Lula participou de um ato político de apoio do PCdoB à pré-candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, nunca houve no Brasil uma campanha eleitoral "tão fácil" à Presidência como a deste ano.
Lula disse que, apesar de reconhecer a força dos adversários, o PT está mais "preparado" para enfrentar seus opositores. "Eu, sinceramente, acho que nós não vamos ter uma campanha fácil. Mas se depender dos times que estão em campo, nunca tivemos uma tão fácil. Não porque os adversários sejam fracos", afirmou o presidente.
Disse que Dilma sairá vitoriosa, e pediu apoio aos militantes do PCdoB na campanha petista. "O PT está dando candidata que vocês jamais vão se envergonhar dessa companheira. Vão perceber lealdade, muita competência. Hoje não tem ninguém mais preparado do ponto de vista técnico para governar este país do que esta senhora, futura presidenta desse país."
Lula afirmou que, ao contrário da oposição, o PT está disposto a discutir o seu programa de governo. "Somos mais fortes. Estamos mais preparados, temos história. Nenhum de nós tem que ter vergonha de debater nenhum assunto, nenhum de nós. Não existe, em comparação com qualquer um deles, não temos que temer debater nada."
Em um ataque velado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula disse que "havia nesse país gente intelectualizada" que defendia a privatização da educação. "Não precisa de intelectual para isso. A história mostra que a elite intelectual pensou muito pouco na formação do povo brasileiro," concluiu.
ANTONIO CRUZ/ABR
10/4/2010
Lula disse que nunca houve no Brasil uma campanha eleitoral "tão fácil" à Presidência como a deste ano
São Paulo O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), chamou de arrogante as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que as eleições presidenciais deste ano serão as mais fáceis que o PT já enfrentou.
"Declarações desse nível, com certa arrogância, não são compatíveis com ninguém, muito menos com um chefe de Estado. Você não pode antecipar que o povo vai votar daquele jeito", afirmou Goldman, ontem em uma inauguração no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Para ele, o presidente desrespeita as pessoas ao dar declarações do tipo. "Dizer isso com seis meses de antecedência, como se fosse um gado que você leva ao matadouro, o voto como se fosse predeterminado, eu acho um desrespeito às pessoas e um desrespeito ao processo democrático".
Goldman assumiu o governo paulista na terça-feira depois do ex-governador José Serra (PSDB) deixar o cargo para concorrer a disputa presidencial.
Na noite de quinta-feira, Lula participou de um ato político de apoio do PCdoB à pré-candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, nunca houve no Brasil uma campanha eleitoral "tão fácil" à Presidência como a deste ano.
Lula disse que, apesar de reconhecer a força dos adversários, o PT está mais "preparado" para enfrentar seus opositores. "Eu, sinceramente, acho que nós não vamos ter uma campanha fácil. Mas se depender dos times que estão em campo, nunca tivemos uma tão fácil. Não porque os adversários sejam fracos", afirmou o presidente.
Disse que Dilma sairá vitoriosa, e pediu apoio aos militantes do PCdoB na campanha petista. "O PT está dando candidata que vocês jamais vão se envergonhar dessa companheira. Vão perceber lealdade, muita competência. Hoje não tem ninguém mais preparado do ponto de vista técnico para governar este país do que esta senhora, futura presidenta desse país."
Lula afirmou que, ao contrário da oposição, o PT está disposto a discutir o seu programa de governo. "Somos mais fortes. Estamos mais preparados, temos história. Nenhum de nós tem que ter vergonha de debater nenhum assunto, nenhum de nós. Não existe, em comparação com qualquer um deles, não temos que temer debater nada."
Em um ataque velado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula disse que "havia nesse país gente intelectualizada" que defendia a privatização da educação. "Não precisa de intelectual para isso. A história mostra que a elite intelectual pensou muito pouco na formação do povo brasileiro," concluiu.
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