quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PF PRENDE QUADRILHA QUE TRAZIA CELULARES DA CHINA.

Depois de seis meses de investigação, a Polícia Federal prendeu uma quadrilha que inundava o mercado com celulares piratas trazidos da China. Eram 50 mil por ano. Em um na Zona Oeste de São Paulo, funcionava o escritório da quadrilha. Equipes da Polícia Federal entram nas salas usadas por Paulo Li, um dirigente da Liga Nacional de Kung-fu. O que foi encontrado não está ligado ao esporte. Havia muito dinheiro, armas e vários telefones celulares. Para a polícia, são as provas que faltavam na investigação de falsificação e contrabando de aparelhos. Os celulares vinham da China, pelo serviço de cargas dos Correios. Para enganar os consumidores, eles eram colocados em embalagens e recebiam as marcas oficiais de grandes fabricantes de aparelhos. Na ação desta quinta, 15 pessoas foram presas em São Paulo e um outro suspeito no estado da Bahia. Segundo a polícia, ele era o responsável pela distribuição nas cidades do nordeste. “Eles movimentavam aproximadamente em torno de 4 mil celulares por mês. Ou seja, eles movimentavam por mês mais de R$ 1 milhão prejudicando aí os consumidores”, disse o delegado Rodrigo de Campos Costa, que coordenou as operações. As investigações mostraram que havia uma espécie de proteção para quem vendia os celulares piratas. Um funcionário do setor de inteligência do ministério público de São Paulo está entre os presos. Ele é acusado de receber dinheiro de comerciantes para informar sobre investigações e operações policiais. Em nota, o Ministério Público disse que instaurou um processo administrativo contra o assistente da promotoria. Durante a investigação a polícia descobriu que um ex-oficial do exército brasileiro e um ex-integrante do serviço secreto do Chile se relacionavam com a quadrilha. Eles não falsificavam celulares mas cometiam um outro crime: vendiam cadastros de operadoras de telefonia, o que é proibido.

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