Monsenhor William Lynn recebe sentença de três a seis anos de prisão por permitir que padres suspeitos de abusos continuassem exercendo suas funções
iG São Paulo| - Atualizada às
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O monsenhor americano William Lynn, condenado por encobrir abusos sexuais de menores cometidos por sacerdotes de sua arquidiocese, recebeu nesta terça-feira a pena de três a seis anos de prisão.
Lynn, 61 anos, foi condenado no mês passado por permitir que os sacerdotes James Brennan e Edward Avery continuassem exercendo suas funções apesar das acusações de abusos sexuais contra eles.
Ao anunciar a sentença, a juíza M. Teresa Sarmina afirmou que Lynn “permitiu que monstros em roupas de sacerdotes destruíssem as almas de crianças”.
“O senhor sabia muito bem o que era o certo, monsenhor Lyyn, mas escolheu o errado”, afirmou a juíza.
Os reverendos Brennan e Avery estão cumprindo pena por abuso de menores nas paróquias nas quais trabalhavam na Filadélfia durante a década de 90. Lynn foi absolvido do crime de abuso sexual.
Os promotores asseguraram durante o julgamento que Lynn, como secretário do cardeal Anthony Bevilacqua, não tomou as medidas necessárias para suspender os padres pedófilos e que ele teve mais preocupação em proteger a Igreja do que as crianças.
Vinte testemunhas descreveram durante o julgamento como vários sacerdotes haviam abusado deles. De acordo com a sentença, Lynn não apurou as denúncias e em alguns casos disse que os padres é que foram seduzidos.
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