O BRASIL TEM O MAIOR NÚMERO DE MORTOS PELA NOVA GRIPE

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O Portal de Notícias da Globo
26/08/09 - 20h29 - Atualizado em 26/08/09 - 20h34
Brasil tem o maior número de mortos pela nova gripe
O número de vítimas já chegou a 557, mais do que em qualquer outro país do mundo. Mas na relação com o total da população, o Brasil fica em 7º lugar. Há laboratórios privados fazendo o teste da gripe.
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira, números novos sobre a gripe suína. Segundo o boletim, a doença já matou 557 pessoas aqui no Brasil. Mais do que em qualquer país do mundo. Apesar disso, o Brasil tem a 7ª taxa de mortalidade, que representa o total de mortes em relação à população de cada país. Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai, Austrália e Paraguai encabeçam a lista. De acordo com o ministério, o registro de casos graves segue uma tendência de queda que já vinha sendo observada. Mas que pode não ser definitiva.
Pessoas com suspeita da nova gripe estão buscando laboratórios particulares para fazer o diagnóstico da doença. Mas os médicos alertam: o exame é caro e desnecessário. O exame oferecido em laboratórios particulares é o mesmo feito em pacientes de hospitais públicos. O resultado pode ser mais rápido, até em 24 horas. Mas, em um laboratório no Rio, custa R$ 270, sem a cobertura dos planos de saúde. Para quem deseja procurar um laboratório particular, vale a mesma exigência em vigor no sistema público de saúde. Apenas serão feitos os exames das pessoas que apresentarem um pedido médico. Andrea começou a sentir os sintomas há duas semanas. Num hospital público, não foi considerada um caso com indicação para o exame. Mas conseguiu fazer o tratamento, com os remédios indicados para a gripe suína. Fez o exame a pedido da empresa onde trabalha. “A minha chefe me pediu pra eu fazer os exames novamente pra confirmar que eu não esteja com a doença, pra eu voltar a trabalhar”, contou a bióloga Andrea Vaz. O Ministério da Saúde informou que para iniciar o tratamento não é necessário fazer o exame, que é recomendado apenas para pessoas em estado grave ou do grupo de risco. Como grávidas, idosos, crianças de até dois anos de idade. Uma especialista diz não é preciso pagar pelo exame. “Quem deve decidir a necessidade é o médico, mas do ponto de vista de tratamento não é necessário saber se é ou não é o H1N1. Saber se é o H1N1 é importante do ponto de vista epidemiológico e hoje a gente já sabe que 70% ou mais do vírus circulantes no país são o H1N1”, disse a vice-presidente da associação