Polícia
instaurou inquérito: delegado Jaime Paula Pessoa Linhares trabalha para chegar ao chefe do grupo. Correntistas que "alugaram" suas contas poderão ser também indiciados (Foto: Juliana Vasquez)
Investigação feita pelos inspetores da DDF resultou na prisão de dois homens integrantes da quadrilha de "hackers"Uma ´quadrilha virtual´ de estelionatários começou a ser desarticulada, ontem, pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). O grupo passou a ser investigado após o aumento no número de denúncias de correntistas com relação a transferências de valores fraudulentos em suas contas. Dois integrantes de uma das ramificações do bando de ´hackers´ (fraudadores da internet) acabaram presos pelos inspetores da DDF, no momento em que se comunicavam no computador, sobre as últimas transações bancárias ilegais.O complexo golpe era realizado em várias etapas. Inicialmente, em um site de relacionamentos da internet, denominado de ´Faculdade Hacker´, os estelionatários aprendiam as ´lições´ sobre as fraudes e recebiam orientações de como deviam agir. O primeiro passo dos golpistas era obter cartões bancários legalizados e suas respectivas senhas. Para isso, alugavam cartões e pagavam R$ 100,00 para os proprietários das contas.Em seguida, segundo a Polícia, repassavam os números desse cartões para o chefe da quadrilha. Por sua vez, o ´cabeça´ do bando fazia a transferência on line fraudulenta para os cartões alugados. As quantias não poderiam ultrapassar R$ 1 mil, para que as operações não precisassem de autorização.Os intermediários recebiam R$ 200,00 por cada transação e o restante do dinheiro ia para a conta do chefe da quadrilha. Todas as operações eram feitas pela internet, em lan houses, o que dificultava o trabalho da Polícia. E foi exatamente em duas lan houses, situadas na Aldeota, que o estudante Valter Vieira de Sousa e o comerciante Adriano Feitosa de Sales, ambos de 26 anos, acabaram presos pelos inspetores da DDF.Usando codinomes, Valter se intitulava de ´Euker´ e Adriano usava o apelido de ´Rock´, eles conversavam animadamente em um programa de conversas instantâneas. No meio do bate papo, comemoravam a aquisição de novas contas da Caixa Econômica Federal.AntecedentesA Polícia obteve nas investigações trechos das conversas, onde eles denominam os cartões da caixa, de ´CEF´, e do Banco do Brasil, de ´BB´. Valter, que já tem antecedentes por roubo, confessou os golpes. Adriano negou tudo ao depor.Emerson RodriguesRepórter
instaurou inquérito: delegado Jaime Paula Pessoa Linhares trabalha para chegar ao chefe do grupo. Correntistas que "alugaram" suas contas poderão ser também indiciados (Foto: Juliana Vasquez)
Investigação feita pelos inspetores da DDF resultou na prisão de dois homens integrantes da quadrilha de "hackers"Uma ´quadrilha virtual´ de estelionatários começou a ser desarticulada, ontem, pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). O grupo passou a ser investigado após o aumento no número de denúncias de correntistas com relação a transferências de valores fraudulentos em suas contas. Dois integrantes de uma das ramificações do bando de ´hackers´ (fraudadores da internet) acabaram presos pelos inspetores da DDF, no momento em que se comunicavam no computador, sobre as últimas transações bancárias ilegais.O complexo golpe era realizado em várias etapas. Inicialmente, em um site de relacionamentos da internet, denominado de ´Faculdade Hacker´, os estelionatários aprendiam as ´lições´ sobre as fraudes e recebiam orientações de como deviam agir. O primeiro passo dos golpistas era obter cartões bancários legalizados e suas respectivas senhas. Para isso, alugavam cartões e pagavam R$ 100,00 para os proprietários das contas.Em seguida, segundo a Polícia, repassavam os números desse cartões para o chefe da quadrilha. Por sua vez, o ´cabeça´ do bando fazia a transferência on line fraudulenta para os cartões alugados. As quantias não poderiam ultrapassar R$ 1 mil, para que as operações não precisassem de autorização.Os intermediários recebiam R$ 200,00 por cada transação e o restante do dinheiro ia para a conta do chefe da quadrilha. Todas as operações eram feitas pela internet, em lan houses, o que dificultava o trabalho da Polícia. E foi exatamente em duas lan houses, situadas na Aldeota, que o estudante Valter Vieira de Sousa e o comerciante Adriano Feitosa de Sales, ambos de 26 anos, acabaram presos pelos inspetores da DDF.Usando codinomes, Valter se intitulava de ´Euker´ e Adriano usava o apelido de ´Rock´, eles conversavam animadamente em um programa de conversas instantâneas. No meio do bate papo, comemoravam a aquisição de novas contas da Caixa Econômica Federal.AntecedentesA Polícia obteve nas investigações trechos das conversas, onde eles denominam os cartões da caixa, de ´CEF´, e do Banco do Brasil, de ´BB´. Valter, que já tem antecedentes por roubo, confessou os golpes. Adriano negou tudo ao depor.Emerson RodriguesRepórter
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