Fiéis de Igreja Evangélica se reuniram durante o domingo em Osasco.
Pastor informou que as duas vítimas foram soltas sem ferimentos.
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Fiéis da Igreja Evangélica “Avivamento da Fé”, de Osasco, na Grande São Paulo, comemoraram neste domingo (18) a notícia da libertação das duas brasileiras que haviam sido sequestradas por beduínos no Egito.
A informação foi repassada por telefone, por volta das 20h, pelo pastor Dejair Batista Silvério, de 60 anos, pai de Sara Lima Silvério, 18 anos, que, junto com a amiga Zélia Magalhães de Mello, 45, foi raptada por um grupo fortemente armado em uma estrada a caminho do Monte Sinai.
Alívio
A ligação foi atendida pelo presbítero José Primo, cunhado de Silvério, que ficou na igreja durante todo o domingo participando de orações pela libertação das vítimas. Ele, que não largava do aparelho celular, ficou aliviado. “Está tudo bem com elas”, disse.
A ligação foi atendida pelo presbítero José Primo, cunhado de Silvério, que ficou na igreja durante todo o domingo participando de orações pela libertação das vítimas. Ele, que não largava do aparelho celular, ficou aliviado. “Está tudo bem com elas”, disse.
A informação sobre o sequestro das brasileiras chegou a quem estava na igreja por volta do meio-dia. De acordo com o pastor Sandro Marcos, desde o fim da manhã várias pessoas, muitas delas emocionadas, se revezaram nas orações e cânticos.
A irmã do pastor Dejair, Ana Aparecida Silveira Preto, 69 anos, disse que não conseguiu comer o dia todo e só chorava ao pensar que o pior poderia ter acontecido com a sobrinha e a amiga dela. “Minha família já passou por tantas provações, a Sara é muito nova para acontecer isso com ela”, disse. Ao receber a notícia da libertação, Ana caiu no choro. “Quanto sofrimento”, afirma.
Libertação
O Itamaraty confirmou a libertação das brasileiras. Mais cedo, em entrevista ao G1, Silvério afirmou que tinha falado com Sara por telefone e ela havia dito que estava bem.
O Itamaraty confirmou a libertação das brasileiras. Mais cedo, em entrevista ao G1, Silvério afirmou que tinha falado com Sara por telefone e ela havia dito que estava bem.
Segundo ele, as duas integrantes da igreja foram liberadas sem ferimentos e levadas para o hotel onde o grupo da excursão foi hospedado. Silvério disse que Beduínos "metralharam" o ônibus onde eles estavam, a caminho do Monte Sinai. "Foi algo impressionante", desabafou o pastor, após saber da notícia da libertação.
Os turistas brasileiros haviam saído do Cairo e tomado uma estrada rumo ao Monte Sinai. "De repente, dois carros ultrapassaram o ônibus e eles desceram atirando. Foram vários disparos, de metralhadora e de fuzil. Eles atiraram na porta do ônibus. Achei que estavam até atirando na gente já. Foi então que eles entraram no ônibus e levaram as duas para fora", afirmou o pastor.
Silvério disse não saber o porquê da escolha das duas. "Foi muito assustador. A gente pessou que fosse um assalto", afirmou. "No começo, a gente achou que eles iam usar as duas como reféns para roubar as pessoas do ônibus."
O ônibus foi interceptado por um grupo de beduínos que sequestrou, além das duas brasileiras, o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, segundo fontes do Itamaraty. Os sequestradores colocaram os reféns em um carro e fugiram para uma região montanhosa, segundo autoridades egípcias.
Os demais brasileiros que estavam no veículo foram escoltados por duas equipes das Forças Armadas egípcias para um hotel perto do Monte Sinai, segundo Silvério. "Foi uma coisa tão rápida e chocante", afirmou. Ele agradeceu o governo brasileiro pela "rapidez" com que entraram em contato com as autoridades do Egito. "Recebi uma ligação do embaixador. Também fui avisado que o Itamaraty estava tomando as providências."
A intenção do grupo é cruzar a fronteira com Israel nesta semana e voltar ao Brasil no dia 27.
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