terça-feira, 18 de setembro de 2012

ENCONTRADO NOVO FRAGMENTO DE PAPIRO QUE ALIMENTA A DISCURSÃO DIZENDO QUE JESUS ERA CASADO


Jesus era casado? Novo fragmento de papiro alimenta o debate
18 de setembro de 2012  19h39

Por Ros Krasny
BOSTON, 18 Set (Reuters) - Um fragmento de um antigo papiro escrito no antigo idioma copta, e até agora desconhecido, contém frases que sugerem que Jesus tenha sido casado, numa descoberta que deve alimentar o acalorado debate sobre esse tema no mundo cristão.
A existência do fragmento do século 4o, não muito maior do que um cartão de visitas, foi revelada na terça-feira numa conferência proferida em Roma por Karen King, professora da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge (Massachusetts).
Nesse pedaço, leem-se as palavras: "Jesus disse a eles: minha esposa...".
"A tradição cristã por muito tempo manteve que Jesus não foi casado, embora nenhuma evidência histórica confiável exista para amparar essa afirmação", disse King em nota divulgada por Harvard.
"Esse novo Evangelho não prova que Jesus foi casado, mas nos diz que toda a questão só apareceu como parte dos inflamados debates sobre sexualidade e casamento."
Apesar da posição oficial da Igreja Católica de que Jesus nunca se casou, o tema reaparece regularmente - especialmente em 2003, quando da publicação do best-seller "O Código da Vinci", que irritou muitos cristãos por se basear na ideia de que Jesus se casou e teve filhos com Maria Madalena.
King disse que o fragmento, apresentado no Décimo Congresso Internacional de Estudos Coptas, representa o primeiro indício de que alguns protocristãos acreditavam que Jesus havia sido casado.
Roger Bagnall, diretor do Instituto para o Estudo do Mundo Antigo, em Nova York, disse acreditar que o fragmento, chamado por King de "O Evangelho da Esposa de Jesus", seja autêntico.
Mas especialistas ainda irão analisar melhor o fragmento e submetê-lo a testes, com especial atenção para a composição química da tinta.
O fragmento, esfarrapado e amarelado, pertence a um colecionador privado anônimo, que contatou King para que o ajudasse a analisar e traduzir o material, que teria sido descoberto no Egito ou talvez na Síria.
King disse que só por volta do ano 200 a afirmação de que Jesus era solteiro começou a aparecer, por intermédio de um teólogo conhecido como Clemente de Alexandria.
"Esse fragmento sugere que outros cristãos desse período estavam dizendo que ele foi casado", afirmou ela, ressaltando que o papiro não comprova a existência de uma esposa de Jesus.
"A tradição cristã preservou apenas aquelas vozes que diziam que Jesus nunca se casou. O ‘Evangelho da Esposa de Jesus'' agora mostra que alguns cristãos pensavam o contrário."
A análise de King deve ser publicada em janeiro de 2013 pela Harvard Theological Review. Ela já divulgou um esboço do trabalho (em inglês) e imagens do fragmento no site da Escola de Divindade de Harvard: http://www.hds.harvard.edu/faculty-research/research-projects/the-gospel-of-jesuss-wif


FORÇA MILITAR DE 25 NAÇÕES ESTÃO NO GOLFO

 PÉRSICO, ENQUANTO ISRAEL PREPARA O ATAQUE

  AO IRÃ.
(Navio no estreito de  Osmuz)


Navios de guerra, porta-aviões, caça-minas e submarinos de 25 países estão reunidos no Estreito de Ormuz, lugar estrategicamente importante em uma demonstração sem precedentes de força enquanto Israel e Irã continuam com ameaça de guerra. Entre as nações estão Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, e a presença deve durar 12 dias.
Uma armada naval dos EUA e da Grã-Bretanha está parada no Golfo Pérsico, visando prevenir o ataque de Israel contra o programa secreto iraniano de armas nucleares. O Estreito de Ormuz é uma das vias navegáveis internacionais mais congestionadas do mundo. Possui apenas 21 quilômetros de largura no seu ponto mais estreito e faz fronteira com a costa iraniana ao norte e com os Emirados Árabes Unidos ao sul.
Neste domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou durante entrevista a uma rede de televisão americana que o Irã está muito próximo de concluir suas armas nucleares. Ele estima que dentro de “seis ou sete meses” o governo de Teerã terá enriquecido 90% do urânio suficiente para uma bomba.
Netanyahu apelou para que o presidente Barack Obama intervenha com urgência na situação, estabelecendo os “limites” que o Irã não poderia cruzar para assim evitar uma ação militar.
“Vocês (os Estados Unidos) têm que montar essa linha vermelha diante deles agora, antes que seja tarde demais”, afirmou Netanyahu durante um programa de TV na rede NBC. Obama, por enquanto, se recusa a tomar qualquer postura ofensiva, preferindo insistir no bloqueio econômico.
John Sawers, chefe do Serviço Secreto de Inteligência inglesa teria se encontrado com o primeiro-ministro israelense Ehud Barak e, seu secretário da Defesa, há duas semanas, em uma tentativa de evitar uma ação militar contra o Irã. A resposta de Israel foi surpreendente: “O mundo diz a Israel: ‘Espere, ainda há tempo.” E eu digo, ‘Esperar o quê? Esperar até quando?”.
Uma vez que a maioria dos líderes ocidentais está convencida que o Irã vai retaliar qualquer tentativa de ataque de Israel ou seus aliados, a iniciativa de enviar navios para o Golfo Pérsico seria uma forma branda de fazer pressão sobre os dois países.
Trata-se de uma posição estratégica, pois por ali passam cerca de 18 milhões de barris de petróleo por dia, cerca de 35% de todo o petróleo comercializado no mundo por via marítima.
Porém, se o Irã interromper a exportação petrolífera, isso teria efeito catastrófico sobre as economias fragilizadas da Europa, dos Estados Unidos e do Japão, que ainda dependem fortemente do petróleo e gás que passam pelo Golfo.
Essa força multinacional naval no Golfo inclui três porta-aviões norte-americanos classe Nimitz sendo que cada um carrega mais aeronaves do que toda a força aérea iraniana. Eles são apoiados por pelo menos 12 navios de guerra, incluindo cruzadores com mísseis balísticos, fragatas, destróieres e navios que transportam milhares de fuzileiros navais e forças especiais dos EUA.
Em caso de guerra, a principal ameaça contra a força multinacional viria da Guarda Revolucionária Islâmica, que deverá adotar uma estratégia de “negação de acesso”.  Especialistas dizem que o Irã fará grandes manobras militares em seu próprio território, para mostrar que está preparado para defender suas instalações nucleares contra a ameaça de bombardeio aéreo.
Ali Fadavi, almirante da Guarda Revolucionária Iraniana, recentemente afirmou que “quaisquer tentativas dos inimigos” seriam frustradas e um alto preço cobrado.
(Fonte Gospel Prime com informações VEJA e Telegraph)


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