terça-feira, 30 de outubro de 2012

DEUS DEFENDE ISRAEL COM O FURACÃO SANDY


Furacão Sandy é punição divina, afirma teólogo

Estudioso mostra que eventos catastróficos sempre ocorrem quando os EUA pressionam Israel
por Jarbas Aragão

  • Furacão Sandy é punição divina, afirma teólogoFuracão Sandy é punição divina, afirma teólogo
    Toda vez que os Estados Unidos enfrentam uma catástrofe, pastores e teólogos classificam o evento como “um ato de Deus”.
    “Quando colocamos pressão sobre Israel, tentando dividir sua terra, temos enormes repercussões, eventos gigantescos, muitas vezes dentro de 24 horas”, disse o teólogo e jornalista William Koenig ao site WND.
    Ele lembra que alguns eventos mais catastróficos que se abateram sobre os EUA ocorreram depois de tentativas de se dividir a terra de Israel. “O furacão Katrina, os atentados de 11 de setembro, cerca de 90 eventos trágicos ocorreram quando o nosso governo agiu contra Israel. E quanto maior a pressão sobre Israel para ‘cooperar’, maior a catástrofe”, sentencia.
    Os argumentos de Koenig são surpreendentes para muitos. “O furacão Sandy chegou no 21º aniversário da chamada “tempestade perfeita” que seguiu o furacão Grace. Para quem não lembra, Koenig diz que a primeira vez que o termo foi usado para falar de um furacão foi quando uma tempestade devastou a costa da Nova Inglaterra. Entre 30 outubro e 1 novembro de 1991, o presidente George H Bush, estava co-patrocinando a Conferência de Madrid.
    Na ocasião, o presidente rompeu com as políticas pró-Israel defendidas por Ronald Reagan, na tentativa de estabelecer um “plano de paz árabe-israelense”, que incluía o reconhecimento de um “direito palestino” sobre porções de terras judaicas. Enquanto Bush estava na Espanha defendendo uma divisão de Israel, que deveria desistir da Cisjordânia (Judéia, Samaria e Jerusalém Oriental), ondas de mais 10 metros atingiram a casa de férias da família Bush na cidade de Kennebunkport, Estado do Maine.
    O jornalista lembra que os argumentos da Conferência de Madri são os mesmos usados pelo candidato Mitt Romney durante os debates presidenciais.
    Da mesma forma, o furacão Katrina, até hoje o mais mortífero da história dos EUA, ocorreu em 29 de agosto de 2005, no dia que o presidente George W. Bush (o Bush filho) felicitou Israel para a evacuação de Gaza e apelou que israelenses e palestinos avançassem para o cumprimento do plano de oficializar os dois Estados na região.
    Koenig insiste que isso não é coincidência e recorda ofuracão “Long Island Express”, que chegou em 1938 aos EUA. Considerado até hoje o mais forte, o mais mortal e o mais caro da história, uma tempestade que matou mais de 600 pessoas e resultou em danos materiais que, se aproxima de quase US$ 5 bilhões em valores de hoje.
    Se lembrarmos de 1938, havia naquela época uma tremenda perseguição ao povo judeu, “uma preparação para o Holocausto”, Koenig relacionados. “De acordo com o autor John McTernan, o olho do furacão estava diretamente sobre o Acampamento Siegfried, em Long Island, o centro do maior comício nazista fora da Alemanha”.
    Koenig liga a pressão de três convenções do Partido Republicano anteriores pedindo a divisão da terra de Israel e a criação de um Estado palestino às vésperas de eleições presidenciais. Em seu livro de 2011, “Eye to Eye: Facing the Consequences of Dividing Israel,” [Olho por Olho: enfrentando as conseqüências de dividir Israel], o jornalista afirma que nove dos 10 eventos mais catastróficos da história dos EUA ocorreram, de algum modo, os EUA pressionou Israel a fazer concessões de terras.
    Agora o furacão Sandy está sobre a costa leste americana e seus estragos e consequências só poderão ser medidos nos próximos dias. A punição divina em forma de ventos e tempestade estaria ocorrendo porque “Os dois partidos políticos apontam, agora, que desejam uma para a paz no Oriente Médio que divida a terra de Israel entre o Estado de Israel e um Estado palestino”, resume Koenig. “Pela perspectiva bíblica, essa terra não deve ser dividida, fracionada ou negociada… ponto final… Essa é a terra que Deus deu a Israel.Nenhum líder terreno tem o direito de dividir Israel, porque esse é o presente de Deus a Abraão e seus descendentes”, finaliza, lembrando a profecia de Zacarias 12:9 “procurarei destruir as nações que vierem contra Jerusalém”.

    PT COMEÇA A CRUZETAR O MINISTRO DOS PORTOS - LEONIDAS CRISTINO


    O Estado de S.Paulo: “PT quer tirar ministro que pode ser ameaça no Ceará”

    Publicado em 30/10/2012 - 11:12 por  | Comentar
    CategoriasPolítica

    Derrotado nas urnas na disputa pela prefeitura de Fortaleza, o PT do Ceará começa a trabalhar para a saída do governo do ministro dos Portos, Leônidas Cristino, na reforma ministerial que será promovida pela presidente Dilma Rousseff. Assim como o futuro prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), o ministro é afilhado político dos irmãos Ferreira Gomes – o governador do Ceará, Cid Gomes, e o ex-ministro Ciro Gomes. Leônidas é um dos possíveis candidatos à sucessão de Cid, em 2014.
    Integrantes do PT cearense garantem que a presidente Dilma está muito “insatisfeita” com a performance de Leônidas à frente da pasta dos Portos. Sua eventual substituição vai acirrar ainda mais o clima de descontentamento dos Gomes com o PT.
    Ciro ficou profundamente magoado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, no 2.º turno, foi a Fortaleza fazer campanha para o candidato do PT, Elmano de Freitas. O ex-ministro declarou que Lula foi “muito incorreto” com ele nas eleições de Fortaleza.   Assim como os socialistas, o PT também pretende lançar candidato ao governo do Estado, rompendo uma aliança de quase oito anos. O nome da atual prefeita petista de Fortaleza, Luizianne Lins, é o mais lembrado para entrar na corrida estadual. Mas ela perdeu força dentro do partido após o fracasso de seu candidato, Elmano de Freitas, na eleição de domingo.
    (O Estado de São Paulo)

    NOVA IORQUE E NOVA JERSEI - ALERTA - OS SINAIS DA VINDA DE JESUS


    Tempestade Sandy

    Obama declara estado de “grande calamidade” em Nova Iorque e Nova Jersey

    30.10.2012 - 06:50 Por Kathleen Gomes, em Washington
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    Uma imagem rara: o horizonte de Manhattan às escuras, com excepção do Empire State BuildingUma imagem rara: o horizonte de Manhattan às escuras, com excepção do Empire State Building (Foto: Gary He/Reuters)
     Sandy, uma das tempestades mais intensas a atingir os Estados Unidos, paralisou grande parte da costa atlântica americana durante a tarde e a noite de segunda-feira, provocando inundações históricas do Connecticut a Nova Jersey e deixando mais de cinco milhões de pessoas sem energia eléctrica em dez estados, incluindo toda a área de Manhattan abaixo da Rua 39.
    Com vídeo
    Pelo menos 13 pessoas morreram em resultado da tempestade, segundo a Associated Press, algumas delas atingidas pela queda de árvores.

    O Presidente Barack Obama declarou entretanto o estado de “grande calamidade” no estado de Nova Iorque e em Nova Jersey. Esta decisão “disponibiliza os fundos federais para as pessoas afectadas nos condados de Bronx, Kings, Nassau, Nova Iorque, Richmond, Suffolk e Queens”, explica a Casa Branca num comunicado.

    As áreas costeiras de Nova Jersey e a cidade de Nova Iorque foram particularmente fustigadas pelas chuvas e fortes rajadas de vento. Meio milhão de pessoas em áreas potencialmente em risco receberam ordens de retirada por parte das autoridades locais na segunda-feira, incluindo quase 400 mil residentes na cidade de Nova Iorque.

    No bairro de Queens, em Nova Iorque, 50 casas junto à costa foram completamente destruídas num enorme incêndio que ainda estava a ser combatido por centenas de bombeiros ao início da madrugada.

    O nível das águas em Battery Park, na ponta sul de Manhattan, de onde saem os barcos para a Estátua da Liberdade, registou uma altura de 4,2 metros, batendo recordes anteriores. As águas galgaram as barreiras protectoras no centro financeiro de Nova Iorque, deixando alguns carros a flutuar na corrente, segundo o The New York Times.

    Por volta da meia noite (5 da manhã em Lisboa), os níveis da água começaram a baixar, segundo o mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg. No seu site referiu que na zona de Battery Park a água já tinha baixado para os 3 metros de altura. Com 500 mil pessoas às escuras na zona sul de Manhattan, a empresa distribuidora de electricidade Con Edison, faz saber em comunicado que será necessário "uma semana" para que a electricidade seja redistribuída em toda a cidade.

    As cidades de Moonachie, Little Ferry e Carlstadt foram nesta terça-feira inundadas com água até 1,5 metros de altura depois de ter rebentado um dique no norte de New Jersey. As três cidades estão devastadas mas não há por enquanto registo de vítimas, segundo as autoridades locais, citadas pela Reuters.

    Túneis do metro foram inundados por água salgada, o que pode vir a complicar a reabertura do sistema de transportes públicos mais populoso dos Estados Unidos, e que se encontra encerrado desde domingo à noite. "O sistema de Metro da Cidade de Nova Iorque tem 108 anos e nunca enfrentou um desastre tão devastador como este", disse em comunicado o presidente da empresa Joseph J. Lhota. Túneis rodoviários que ligam Manhattan a Queens e a Brooklyn também foram inundados, mas tinham sido fechados ao trânsito horas antes.

    Os fotógrafos registaram uma imagem rara de Nova Iorque ontem à noite: à excepção do Empire State Building, um ícone da cidade, e da torre mais alta do novo World Trade Center, todo o horizonte de Manhattan estava às escuras.

    Uma grua de um arranha-céus luxuoso em construção próximo do Central Park, quebrou devido aos ventos fortes e parte da estrutura ficou suspensa sobre a rua, 74 pisos acima do solo, o que obrigou as autoridades a evacuar a área. A tempestade também arrancou a fachada de um edifício de três andares no bairro de Chelsea, sem causar vítimas. 
    FONTE -C GOOGLE NOTICIAS

    segunda-feira, 29 de outubro de 2012

    ROBERTO CLAUDIO ELEITO PREFEITO DE FORTALEZA


    FORTALEZA

    Roberto Cláudio é o prefeito eleito

    29.10.2012
    O pessebista deve exercer o mandato no período que vai de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2016
    Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra (PSB), 37 anos, será o próximo prefeito de Fortaleza. Ele foi eleito, ontem, para o período que começa no dia 1º de janeiro de 2013 e vai até 31 de dezembro de 2016 com um total de 650.607 votos, representando 53,02% contra 46,98% correspondente a 576.435 votos dados a Elmano de Freitas (PT). A apuração terminou pouco depois das 19 horas.

    Natural de Fortaleza, Roberto Cláudio nunca havia ocupado ou mesmo disputado o cargo de chefe do Poder Executivo antes da eleição deste ano. A partir de janeiro, ele assume a administração da quinta capital do País FOTO: ALEX COSTA


    Natural de Fortaleza, Roberto Cláudio nunca havia ocupado ou mesmo disputado o Poder Executivo antes da eleição deste ano. Ele se candidatou pela primeira vez a um cargo público nas eleições gerais de 2006. Na época filiado ao PHS, conquistou seu primeiro mandato para a Assembleia Legislativa do Ceará. Em 2010, Roberto Cláudio migrou para o PSB e disputou novamente o pleito proporcional, se reelegendo deputado estadual com 16.022 votos somente na Capital.

    Ligado politicamente ao governador Cid Gomes (PSB), Roberto Cláudio preside atualmente a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A eleição deste ano foi a terceira da qual participou, sendo também a primeira na disputa majoritária. Apesar da experiência no Parlamento, o pessebista chegou a afirmar que foi na campanha da eleição majoritária que conseguiu compreender melhor os problemas enfrentados pela cidade.

    Confira canal de vídeos da TV DN

    Roberto Cláudio é médico sanitarista, formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Morou nos Estados Unidos para se especializar em saúde pública pela Universidade do Arizona. Atualmente, mora em Fortaleza com a esposa, Carolina Bezerra, e suas duas filhas.

    Campanha
    Até conseguir ser eleito prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio enfrentou uma disputa intensa. No primeiro turno, eram dez candidatos na Capital: Elmano de Freitas (PT), Roberto Cláudio (PSB), Inácio Arruda (PCdoB), Heitor Férrer (PDT), André Ramos (PPL), Renato Roseno (PSOL), Valdeci Cunha (PRTB), Moroni Torgan (DEM), Francisco Gonzaga (PSTU) e Marcos Cals (PSDB). Roberto Cláudio aparecia entre as últimas colocações nas primeiras pesquisas e, ao longo da campanha, foi conquistando a liderança juntamente com Elmano de Freitas. Ficou em segundo lugar nas urnas, sendo eleito para o segundo turno.

    A etapa seguinte do processo eleitoral foi marcada por uma disputa acirrada entre os dois candidatos. Com as pesquisas indicando empate técnico entre os prefeituráveis, ambos chegaram a reclamar de boatos e distribuição de panfletos apócrifos. O resultado foi algumas ações na Justiça. Apesar disso, os dois candidatos avaliaram a campanha do segundo turno como momento de aprofundamento das propostas e dos projetos políticos para a cidade de Fortaleza.

    Nessa fase da disputa, Roberto Cláudio articulou novas alianças e conseguiu o apoio de quatro outros candidatos a prefeito no primeiro turno: Inácio Arruda, Moroni Torgan, André Ramos e Valdeci Cunha. Conseguiu ainda o apoio dos partidos que integraram a coligação do ex-postulante Heitor Férrer, o PDT e o PPS. Enquanto isso, Elmano de Freitas apostou no apoio de lideranças locais de seu partido, como o ex-presidente Lula e alguns ministros que integram o governo Dilma.

    Chances
    Tanto Elmano de Freitas quanto Roberto Cláudio foram ao segundo turno com chances reais de ser eleitos, protagonizando uma das disputas eleitorais mais disputadas da capital cearense. A abertura das urnas, ao final do dia, revelou o novo prefeito: Roberto Cláudio teve 53,02%, e Elmano teve 46,98% dos 1.227.042votos válidos computados em Fortaleza.

    O resultado das eleições na Capital revela ainda que 16,63% dos eleitores aptos a votar se abstiveram de ir às urnas, o que representa um total de 268.168 eleitores. Além disso, 2,51% do eleitorado, ou seja, 33.782 pessoas votaram branco. Já outras 83.169, que representam uma parcela de 6,19% do eleitorado, decidiram anular o seu voto neste segundo turno. Ao todo, foram 1.344.017 votos apurados nos 591 locais de votação instalados na cidade. O processo eleitoral envolveu ainda 16.672 mesários. No próximo mês de dezembro, Roberto Cláudio será diplomado como o 49º prefeito de Fortaleza. 

    sábado, 27 de outubro de 2012

    JOAQUIM BARBOSA É FILHO DE UMA EVANGÉLICA - ASSEMBLEIANA


    Joaquim Barbosa é filho de uma evangélica

    Joaquim Barbosa é filho de uma evangélica
    Joaquim Barbosa parece nunca ter se acomodado ao que parecia ser o caminho natural para ele. O hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, aos 58 anos aparece com destaque na mídia em meio ao histórico julgamento do mensalão.

    Filho de um pedreiro, cresceu ouvindo que nas festas de aniversário de famílias mais abastadas deveria ficar sempre no fundo do salão. Mas Joaquim, quando criança, preferia não ir às festas a ter de se submeter à humilhação de ficar separado dos colegas.

    Dario Alegria, um primo distante de Joaquim, diz que naqueles tempos os garotos negros da cidade eram vítimas de forte preconceito. “Mas o Joaquim quebrou toda essa lógica, ele era diferente, nunca levava desaforo para casa e não aceitava humilhação”, acredita.

    O pai de Joaquim morreu há dois anos. Ele atribui muito do seu perfil à influência de Benedita, sua mãe, evangélica da Assembleia de Deus há 45 anos.

    Criado em Paracatu, interior de Minas Gerais, desde criança, Joaquim trabalhou com o pai. Por vezes ajudando a fazer tijolo, em outras entregando lenha num caminhão velho da família.

    Joaquim Rath, um amigo de infância do ministro, lembra que na casa da família Barbosa não havia sofá, geladeira nem televisão. Só uma mesa com cadeiras. Ele morava com os pais e mais sete irmãos “Mas com o Joaquim não tinha essa história de negro humilde e pobre, e ele não se subordinava aos ricos e brancos”, lembra.

    Em 1971, a família foi tentar a vida em Brasília, a 250 quilômetros de Paracatu. Na capital federal, Joaquim se formou em Direito. Depois, foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Itamaraty e posteriormente em outro, para procurador da República.

    Fez doutorado na Sorbonne, em Paris, foi professor visitante na Universidade Colúmbia, em Nova York, e na Universidade da Califórnia. Barbosa fala quatro idiomas além do português: inglês, alemão, italiano e francês.

    O tio, José Barbosa, de 78 anos, lembra que o menino tinha alguns hábitos estranhos: lia tudo o que encontrava, escrevia no ar, cantava em outros idiomas e gostava de andar com o peito estufado, imitando gente importante. “Todos viam que o Joaquim seria alguém quando crescesse”, afirma.

    O ministro Joaquim é relator do processo do mensalão. Nos últimos dias condenou por crime de corrupção ativa José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que formavam a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). Em novembro vai assumir a presidência do STF. Na internet já existe uma campanha para que seja presidente da República.

    “O ministro incorpora uma espécie de herói do século XXI. Precisávamos de uma pessoa com o perfil dele para romper com os rapapés aristocráticos, pois chegamos ao limite da tolerância com a calhordice no poder”, diz o antropólogo Roberto DaMatta. 


    Fonte: Gospel Prime

    sexta-feira, 26 de outubro de 2012

    APAGÃO DO CÃO.


    • O Elevador Lacerda, cartão-postal da cidade de Salvador (BA), ficou às escuras na noite desta quinta-feira
      O Elevador Lacerda, cartão-postal da cidade de Salvador (BA), ficou às escuras na noite desta quinta-feira
    Um apagão atingiu vários Estados de pelo menos duas regiões do país entre a noite desta quinta-feira (25) e a madrugada desta sexta-feira (26). A falta de luz foi confirmada no Norte e no Nordeste, de acordo com a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), empresa responsável pela transmissão de energia para oito dos nove Estados nordestinos. As causas do blecaute, no entanto, são desconhecidas.
    "As informações preliminares que temos indicam que é grande a extensão do apagão, mas não temos como precisar neste momento quantos Estados foram atingidos. Sabemos que o problema atinge pelo menos o Norte e o Nordeste", afirmou João Bosco de Almeida, presidente da Chesf.

    26/10/2012 - 04h30

    Consumidor tem 90 dias para reclamar aparelho danificado em apagão

    SAO PAULO.

    O consumidor que tiver equipamentos danificados devido à falha no forncecimento elétrico deve procurar a distribuidora de energia em até 90 dias para pedir o ressarcimento. A determinação está em resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
    Se for verificado que o dano teve relação com a interrupção no fornecimento de energia, a distribuidora tem prazo de 45 dias corridos para ressarcir o consumidor.
    Dentro desse prazo, a concessionária tem até 10 dias para vistoriar o equipamento, até 15 dias, após a inspeção, para comunicar o resultado do pedido e mais 20 dias para efetuar o ressarcimento em dinheiro, conserto ou substituição do equipamento.
    Para eletrodomésticos usados na conservação de alimentos perecíveis, como geladeira e freezer, a vistoria deve ocorrer em até um dia útil, segundo a Aneel.
    As distribuidoras devem atender o consumidor por telefone, internet ou pessoalmente. Se não houver atendimento satisfatório, o consumidor poderá recorrer à ouvidoria da Aneel pelo telefone 167 ou no site Aneel.
    O Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) alerta que as pessoas não devem reparar os equipamentos danificados, pois podem perder o ressarcimento.
    FONTE - FOLHA DE SÃO PAULO.

    quinta-feira, 25 de outubro de 2012

    TEMPERATURA MAIS ELEVADA NOS BAIRROS DE SOBRAL.

    Com certeza,  nossos bairros em Sobral, ficarão mais aquecidos. Estão asfaltando as ruas de transito em frente ao Crás João Batista Frota, nos dois lados. no bairro Dom José.



    quarta-feira, 24 de outubro de 2012

    PROTESTO DE EVANGELICOS CONTRA SALVE JORGE


    Rede Globo comenta protestos de evangélicos contra Salve Jorge

    LEILIANE ROBERTA 24 DE OUTUBRO DE 2012 0
    Rede Globo comenta protestos de evangélicos contra Salve Jorge
    A Rede Globo de Televisão comentou sobre os protestos de evangélicos que armaram o boicote da novela “Salve Jorge”, tentando explicar a trama e a ligação que um dos personagens teria com São Jorge. A resposta veio a pedido do site Vírgula LifeStyle que procurou a emissora para dar sua posição oficial em relação a tentativa de boicote que fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus e outros evangélicos tentam promover nas redes sociais. Para os religiosos a trama venera ogum e ainda faz apologia ao lesbianismo, fatos que a emissora refuta tentando explicar o ponto de vista da autora, Glória Perez. “A novela não fala de São Jorge, fala do mito do guerreiro, figura existente em qualquer cultura, religiosa ou não. A única coisa que aparece de São Jorge é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria. É por isso que o personagem de Rodrigo Lombardi é devoto dele, pois pede proteção a cada ação. Com o decorrer da novela no ar isso ficará evidente para todos os grupos”. Os responsáveis pelo site “Exército Universal” que criou o boicote na internet disseram que a intenção era apenas alertar os fiéis da IURD sobre os males que essa novela pode trazer. “Nossa intenção não foi ‘boicotar’, nossa intenção foi alertar ao povo da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) e aos evangélicos sobre a novela que vai fazer referência ao santo católico, algo contrário à fé dos evangélicos”.   Outro assunto criticado pelos membros da Igreja Universal é sobre a apologia ao homossexualismo, já que a atriz Vera Fischer deu declarações dizendo que a sua personagem terá relações com outras mulheres, sem contar a presença de Thammy Gretchen que interpretará uma policial masculinizada na história. Porém, a emissora nega que fará apologia ao lesbianismo e garante que não haverá referências a esse assunto na novela. “Não há sequer referência a lesbianismo na trama”. A estratégia da Rede Record para diminuir o sucesso de “Salve Jorge” que estreou nesta segunda-feira (22) foi retransmitir os capítulos da minissérie “Rei Davi” que foi um dos grandes sucessos da emissora no começo de 2012.
    FONTE - O VERBO NOTICIAS CRISTÃS

    segunda-feira, 22 de outubro de 2012


    STF julga mensalão; 39ª sessão: Ministros condenam Dirceu, Genoino, Delúbio e mais 7 por formação de quadrilha

    Flávia D'Angelo, de O Estado de S.Paulo Nesta segunda-feira, 22, na 39ª sessão do julgamento do mensalão, os...
    Flávia D'Angelo, de O Estado de S.Paulo
    Nesta segunda-feira, 22, na 39ª sessão do julgamento do mensalão, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
    decidiram que
    houve o crime de formação de quadrilha. No placar geral, foram condenados o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT na época Delúbio Soares e mais 7 réus. No caso de
    Vinicius Samarane
    houve empate e a Corte deciciu por absolver Ayanna Tenório e Geiza Dias.
    A maioria dos ministros votou conforme o relator Joaquim Barbosa, que condenou 11 dos 13 réus. Já ministro revisor Ricardo Lewandowski, que citou os votos de Rosa Weber e Cármen Lúcia em outro item da denúncia para argumentar o seu ponto de vista, teve o voto acompanhado pelas ministras nesta fatia também. Em companhia do ministro Dias Toffoli, os três
    absolveram todos os acusados.
    Esta foi a última sessão em que os ministros preferiram seus votos. A partir de agora, a Corte vai começar a determinar as penas para cada réu. Também será definido se os ministros que votaram pela absolvição de réus devem participar da fase de escolha das respectivas punições. Outra situação que deve entrar em discussão são os empates dos votos.
    A pedido do ministro Barbosa, o julgamento do mensalão foi acelerado e terá sessão extra nesta terça-feira, 23. Ele pretende viajar para a Alemanha, na próxima segunda-feira, para fazer um tratamento de saúde. A previsão é que nenhum dos acusados seja preso este ano. Segundo o ministro Celso de Mello, a prisão imediata dos condenados é inconstitucional.
    Transmissão. Além de assistir à sessão pela página da TV Estadão, você pode conferir informações também pelo perfil do Twitter (@EstadaoPolitica) e do Facebook (facebook.com/politicaestadao). O portal conta com o apoio de especialistas da escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Direito GV, que durante as sessões explicam a linguagem e argumentação jurídica usada pelos ministros e advogados durante as sessões.
    Acompanhe a sessão minuto a minuto:
    20h10 - Ayres Britto declara encerrada a sessão.
    20h09 - Marco Aurélio Mello pede que não haja atraso na sessão de amanhã.
    20h07 - Britto então diz que juntará o retrospecto factual das causas no seu voto. Ele então condena todos os réus, com exceção de Ayanna Tenório e Geiza Dias.
    20h04 - O ministro comenta que a denúncia do MP comprovou bem a sua tarefa. "O fato é que os três núcleos que trata a denúncia realmente se entrelaçaram. Houve um desígnio de propósito, divisão de tarefas".
    20h01 - Britto analisa o modo de fazer alianças parlamentares a base de dinheiro de corrupção. "É esse tipo de aliança política e parlamentar o direito execra".
    19h59 - Celso de Mello intervém e afirma que deve-se discutir a conotação dos crimes de sociedade depois desse julgamento.
    19h56 - Ele passa a analisar o termo quadrilha. "É uma congregação. Conota a ideia de organicidade, é algo orgânico, visceral".
    19h54 - "A tranquilidade é filha e um produto da confiança. Como diria o ministro Gilmar Mendes, há um vínculo entre a população e o Estado de fidelidade".
    19h50 - Ao analisar a paz pública e os deveres do direito, o ministro diz que o Estado deve ter o controle estatal da criminalidade. "O Estado é a personalização da ordem jurídica".
    19h48 - Ao ler os conceitos, Britto passa a falar sobre o que pode perturbar a paz pública. "Me parece que estamos diante daqueles casos em que o direito não se vale propriamente do dicionário da língua portuguesa (...) o direito é assim mesmo, em alguma medida ele constrói a sua realidade, ele cria palavras".
    19h46 - Ayres Britto passa a ler o seu voto. "Ninguém mais discute os fatos. O problema é agora de enquadramento dos fatos aos moldes legais".
    19h44 - O ministro então diz que nesse perfil reside a verdadeira natureza dos membros da quadrilha. Ele, então, condena todos e prefere o voto como o relator, absolvendo Ayanna Tenório e Geiza Dias.
    19h42 - "É lamentável que tenhamos que fazer atuar nesse contexto as normas de direito penal".
    19h40 - "Estamos a condenar não a todos os políticos mas sim protagonistas de sórdidas tramas criminosas".
    19h39 - Os réus desta ação devem ser punidos como delinquentes, pontua o ministro.
    19h38 - "A conquista e a preservação temporária do poder em qualquer formação social, regida por padrões democráticos, embora constituam poder legítimos, não autorizam quem quer que seja, (...) a utilizar meio criminosos ou expedientes juridicamente marginais".
    19h36 - "Não se está a incriminar a atividade política mas sim a punir aqueles que não se mostraram capaz de exercê-la com honestidade, integridade e elevado interesse público".
    19h34 - Ele diz que esse episódio revela uma das mais práticas vergonhosas do Brasil de um grupo de delinquentes. "O que vejo nesse processo emergindo da prova validamente nele produzida contra os acusados, são homens que desconhecem a República. Pessoas que ultrajaram as suas instituiçõs e que atraídos por um perversa vontade vilipendiaram os signos do Estado democrático de Direito. Mais do que práticas criminosas, identifico no comportamento desses réus grave atentado às instituições do Estado de Direito".
    19h27 - O ministro afirma que a tutela jurídica preza por preservar sentimento geral de tranquilidade e esperança das pessoas, para lhes permitir um convívio normal a partir da punição da quadrilha ou o bando, independente dos crimes que pratique.
    "O sentimento de segurança das pessoas, da coletividade e da preservação da integridade de outro representam valores juridicamente protegidos pela legislação penal".
    19h22 - Para o ministro , o crime de quadrilha constitui modalidade delituosa que ofende a paz pública. "Nessa espécie de crime somos vítimas ao lado do Estado".
    19h19 - O ministro se refere a uma sofisticada associação apoiada em núcleos: o financeiro, político e operacional. "A cooperação ocasional entre delinquentes por configurar hipótese de mero concurso de pessoa não caracteriza a quadrilha. Ajuntamentos ocasionais não satisfazem o requisito de permanência (...) não é o que se registra neste caso. Aqui acham-se requisitos necessários para configurar o crime de quadrilha ou bando".
    19h15 - Ele pontua que a estabilidade e permanência nesta associação criminosa projetam-se para além de 2 anos e meio.
    19h10 - A análise desse contexto evidencia que o crime de quadrilha atribuído aos reús está devidamente comprovado, afirma o decano. "Pouco importa que haja um chefe ou um líder. O que importa é o propósito deliberado de participação de forma estável ou permanente para as ações do grupo".
    19h07 - "A essa sociedade de delinquentes o direito penal dá um nome: quadrilha ou bando". Ele, então, pontua uma jurisprudência da Casa que enumera 4 pessoas em sociedade permanente para a prática de um número indeterminado de delitos como cometimento do ilícito criminal.
    19h04 - "Nunca presenciei um delito de quadrilha que se apresentasse tão nítido".
    19h04 - Celso de Mello começa a ler o seu voto.
    19h03 - Ele absolve Vinicius Samarane e Ayanna Tenório.
    19h00 - Ele também afirma considerar culpados os núcleos financeiro e operacional. "Não sou carrasco neste plenário de Geiza Dias, mas não posso desconhecer alguma participação pelo menos (...) que se apure a responsabilidade de Geiza Dias em termos de pena a ser fixada".
    18h57 - Ante esse contexto, o ministro diz que, pela divercidade de enfoques, ele condena Delúbio Soares, José Genoino e José Dirceu.
    18h53 - O ministro diz que está a "apreciar um crime formal". A estabilidade, segundo ele, deu-se pelo tempo de permanência. "A quadrilha teria atuado mostrando-se ativa de janeiro de 2003 a juno de 2005".
    18h51 - "No caso houve a formação de uma quadrilha das mais complexas envolvendo na situação concreta o núcleo dito político, o núcleo dito financeiro e o núcleo dito operacional. Mostraram-se os integrantes em número de 13. É sintomático o número. Mostraram-se afinados (...) Pareciam a máfia italiana".
    18h50 - Precisamos fazer justiça a um grande pensador do direito penal, diz Marco Aurélio Mello. "Refiro-me ao meu mestre Assis Toledo (...) com a simplicidade daqueles que dominam a matéria ele disse que se alguém é acusado de homicídio, é preciso que se diga quando e onde ele praticou o crime. No caso de quadrilha (...) basta a descrição da participação na quadrilha (...) não se faz quadrilha por contrato social".
    18h47 - "Ao dispor a lei que a denúncia conterá a exposição do fato criminoso com toda a sua circunstância, o que se exige é que a imputação decreva concretamente os elementos essenciais para a realização do tipo cogitado. O crime de quadrilha se consuma aos fundadores".
    18h44 - O ministro diz que os elementos coligidos, e não a história contada pelo MP, elucidam a distinção. "Direito é uma ciência e como
    uma ciência possui vocábulos com sentido próprio". Para ele, o que define a quadrilha é a permanência.
    18h41 - "Não creio que se coloque dúvida que, em se tratando de corrupção, a paz social fica abalada".
    18h39 - O ministro passa a falar sobre a tipificação do crime. "A associação deve ser de no mínimo 3 ou 4 (...) no tráfico de drogas tem de ter no mínimo 2. Isso mostra a prática reiterada de crime".
    18h38 - "Aqui o que houve foi referência a um grupo criminoso. Há ataques e devo fazer justiça aos profissionais de advocacia (...) Se tivermos voz única no processo não chegaremos ao equilíbrio indispensável".
    18h35 - O ministro fala sobre a primeira denúncia que o tribunal recebeu. "Não havia ainda a tipificação penal desse crime que é organização criminosa".
    18h33 - Depois de ler todo o seu discurso de posse, Mello diz que vai iniciar pela denúncia. "Revelou como quer o figurino penal a exposição dos fatos, as circunstâncias da práticas imputadas".
    18h30 - "O que depender deste cadeira, não haverá condescendência de qualquer ordem. Nenhum fim legitimará o meio condenável".
    18h26 - "Se aqueles que deveriam buscar o aperfeiçoamento dos mencanismo preferem se ocultar atrás de negociatas, que o façam sem a proteção do mandato. A República não suporta mais tanto desvio de conduta".
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    18h21 - Ele segue na leitura, na qual comenta o escândalo do mensalão.
    "É a prática do avestruz, enterrar a cabeça para o vendaval passar".
    18h16 - O ministro cita uma conversa que teve com Lula em seu discurso de posse no TSE, em 2006, na época em que a denúncia veio à tona,
    e relê
    o texto de sua fala, na qual ele potua a "tão grande falta de escrúpulos que não se pode creditar a crise de valores".
    18h13 - Mello afirma que na última década havia a mitigação dos acontecimentos. "O objetivo perseguido justifica os meios empregados".
    18h10 - Ao dizer que existem 3 votos para condenação e 4 para absolvição, o ministro diz que o julgamento chega a um impasse. "Estamos acostumados a julgar quadrilha a prática de crimes diversos".
    18h09 - Ayres Britto reeabre a sessão e dá a palavra a Marco Aurélio Mello.
    16h56 - Ayres Britto declara pausa na sessão.
    16h55 - O ministro diz que acompanha o relator Joaquim Barbosa condenando todos menos Geiza Dias e Ayanna Tenório.
    16h53 - Mendes passa a falar sobre o uso do caixa 2, a argumentação da maioria. "Há notícias de crimes de tráfico de influência, fraudes em licitações,
    desvios de recursos públicos, peculato
    que estão sendo analisadas em outras instâncias (...) e afetam os princípios básicos do Estado de Direito".
    16h50 - Mendes chama a atenção para a atividade paralela que as agências de publicidades passaram a fazer: criar um caixa político.
    "Não se trata apenas de uma nova realidade, e sim algo surreal (...) Qual o interesse das empresas de Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz em comprar apoio político?".
    16h48 - "Como enfatizado pela divergência, deve subtanciar uma realidade autônoma (...) os autos relevam que houve sim uma vontade em torno dessa aliança".
    16h46 - Mendes fala sobre as referências da doutrina alemã ou italiana. "Na italiana se exige uma subordinação autoral ou como um todo".
    16h42 - "Conforme demonstrado pelo ministro relator encontra-se provado que houve formação de quadrilha", afirma Mendes.
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    16h39 - "Banco Rural e BMG passam a ser os financiadores do esquema", diz Mendes.
    16h36 - "Marcos Valério dizia que era muito ligado com Delúbio Soares e por isso tinha facilidade de aproximação com Dirceu", pontua o ministro. "As declarações de Marcos Valéio, Delúbio Soares e Katia Rabello mostram que havia interesse na associação", conclui.
    16h33 - O ministro passa a ler trechos do depoimento de Marcos Valério e diz que as suas declarações são esclarecedoras.
    16h31 - "Reafirmo que de fato os dirigentes do PT tinham um projeto de poder que combinava dois objetivos: expansão do partido e da base aliada".
    16h26 - Para Mendes, no tipo penal não existe exclusividade, ou seja, a quadrilha não deve ser o único objetivo de vida ou da associação.
    16h23 - Mendes passa a analisar a divergêngia na compreensão do crime de
    quadrilha. "Não é diferente da moderna (...) o crime de bando ou quadrilha configura-se quando os componentes se organizam em prática e permanência".
    16h18 - "Em conjunto com o Banco Rural, Marcos Valério desenvolveu uma engrenagem de uso de suas empresas para pulverização de dinheiro público".
    16h17 - Mendes passa a ler parte da denúncia, que determina a ação do grupo em núcleos. "Dirceu, Genoino e Delúbio eram dirigentes máximos e praticaram um engenhoso esquema de desvio de recurso público".
    16h16 - O ministro Gilmar Mendes passa a proferir o seu voto.
    16h15 - Toffoli toma a palavra e diz que vota como o ministro revisor absolvendo todos.
    16h12 - Fux retoma a palavra e diz que os crimes foram intencionais. "Não tenho a menor dúvida jurídica de entender que o MP teve êxito emd emonstrar a saciedade e existência da complexa quadrilha para a prática dos crimes reconehcidos pelo STF". Ele então condena todos os réus do item 2 da denúncia, menos Geiza Dias e Ayanna Tenório.
    16h09 - Celso de Mello faz uma observação sobre os crimes de quadrilha e cita que a Convenção de Palermo. "O procurador-geral imputou aos réus a prática do crime de quadrilha e procurou mostrar a existência de elementos de formação".
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    16h03 - "Verifico que temos alguns elementos que esclarecem sobre a concepção da paz pública (...) o móvel político pode representar um abalo a paz público".
    16h02 - O ministro cita que há uma dúvida
    e "divergência também sobre o que seria o abalo da paz pública pela quadrilha".
    16h01 - Ele cita dois casos em que o tribunal alemão considerou o envolvimento subjetivo dos integrantes para a prática. "Aqui neste caso todos sabiam o que fazer (...) tudo era realizado com ciência e consciência".
    15h59 - Fux diz que é do seu conhecimento que o plenário estabeleceu a quadrilha deliquencial. "Não era coautoria, era um fenômeno mais amplo porque a quadrilha é um delito coletivo".
    15h55 - Ele passa a explicar, conforme a doutrina jurídica, o quesito da permanência. Segundo esse princípio, a prática de crime passou de 2 anos, o que afasta a coautoria, analisa o ministro. "O conluio não era transitório (...) não se estava diante de um singelo agrupamento de pessoas".
    15h53 - "Quadrilha não se anuncia e como disse o ministro Barbosa pode praticar qualquer crime".
    15h49 - Fux pontua que "não é necessário o trato direto e pessoal, mas a unidade de lugar. Os acordos podem ser concluídos por emissários". Celso de Mello diz que essa visão é de alguns antigos e de modernos
    juristas.
    Estadão: Weber absolve Dirceu do crime de formação de quadrilha
    15h47 - O ministro Fux observa que uma quadrilha não se organiza para um único crime. "Aqui temos vários crimes e uma questão que aqui foi debatida de forma oblíqua refere-se à essa quadrilha talvez inexistente porque alguns até não se conheciam".
    15h45 - "A quadrilha era formada por todos os núcleos".
    15h43 - O ministro diz que verificou algumas controvérsias. "A atuação dos membros do grupo não está em jogo, se discute aqui o enquadramenteo legal, jurídico".
    15h42 - "Na prática não é fácil demonstrar a existência de quadrilha, antes de seu funcionamento. Aqui, a quadrilha só apareceu quando eclodiu o escândalo".
    15h40 - O ministro passa a citar alguns trechos de especialistas sobre suas percepções sobre o crime de quadrilha. "O alarma produzido pela quadrilha verifica-se também pelo crime organizado".
    15h38 - Fux levanta uma controvérsia e pergunta se os núcleos se uniram por acaso ou propositalmente. "A quadrilha teve uma atuação de 2, quase 3 anos (...) normalmente a coautoria é para a prática de um, dois crimes".
    15h35 - Ele diz que se valerá de um conceito enfatizado pela ministra Rosa, de que a quadrilha é criminalizada no afã de uma ação preventina. "O que se pretende é que a quadrilha não pratique crimes".
    15h35 - "Chamo a atenção para o projeto deliquencial, porque esse projeto foi assentado aqui pelo plenário como existente, tanto que surgiram condenações a todos os núcleos".
    DIREITO GV - As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia acompanham o ministro revisor Ricardo Lewandowski e absolvem os acusados do crime de quadrilha, por atipicidade da conduta. Para Weber, o crime de quadrilha exige a reunião estável e permanente com a finalidade de realizar uma série de crimes.
    A quadrilha se configura com o acerto de vontades visando a uma série indeterminada de delitos. Neste sentido, a ministra diferencia a quadrilha da associação criminosa. A associação consistente na união de três ou mais pessoas para o fim de cometer crimes, mas sem acordo prévio, configura concurso de agentes, mas não quadrilha.
    15h32
    - Luix Fux toma a palavra. "O que se verifica até o momento não é uma controvérsia fática, é uma questão de direito".
    15h30 - Ela afirma que os réus não se associaram estável e permanente. "Os encontros eram conjunturais na busca de interesses privados. Entendi que não havia tipicidade do crime de quadrilha".
    15h27 - Ela cita um outro julgamento do ex-deputado Natan Donadon, no qual os envolvidos chegaram ao poder para o cometimento do crime.
    15h24 - Cármen Lúcia pede a palavra e pede vênia para antecipar o seu voto. "Acompanho o revisor (...) me parece que aqui, tal como foi afirmado pelo revisor e por Rosa Weber, a associação foi feita neste caso já se constitui de maneira voltada a estabilidade e permanência".
    15h23 - "O 'terno e gravata' traz um desasossego ainda maior do que os realizados em crimes de sangue".
    15h22 - Barbosa questiona o argumento de Rosa Weber de que uma quadrtilha
    abala a paz social.
    "Usaram o dinheiro para quê? Comprar parlamentares, constituir base de apoio à base de dinheiro? COmo isso não abala a paz social?".
    15h17 - Joaquim Barbosa toma a palavra. "Estou com a impressão que estamos caminhando para algo que eu dominaria uma exclusão sociológica com relação ao crime de formação de quadrilha (...) só praticam o crime quem faz os crimes sequestro, latrocínio, ou seja, crimes de sangue".
    15h15 - Ela então absolve todos os réus deste item por atipicidade. "Não indentifico em qualquer hipótese o dolo de criar ou participar de uma atuação autônoma com a prática de crimes indeterminados".
    15h14 - A ministra defende que neste item houve a coautoria e não quadrilha. "Os réus jamais pensaram nessa associação para usufruir dos crimes resultantes de sua atuação. Havia
    um objetivo: a cooptação de apoio político", diz a ministra.
    15h08 - A ministra passa a fazer algumas citações sobre doutrina jurídica no que diz respeito à definição do crime de quadrilha. A intenção é mostrar os diferentes conceitos. "Associação significa instituição mais ou menos hierarquizada e sempre de uma realidade transcendente
    à vontade individual de seus membros", diz a ministra.
    15h06 - "As associações não perseguem a consecução de algum delito indeterminado e sim essas associações estão expressamente constituídas para uma única operação, pontual. Por isso, embora com características similares, não constituem organização ilícita".
    Estadão: Na última semana do mensalão, ministros terão que resolver empates
    15h04 - "Só existe quadrilha no espectro legal quando o acerto entre os integrantes visa uma série de delitos indeterminados".
    15h02 - A ministra inicia o seu voto dizendo que acompanha
    o revisor, Ricardo Lewandowski.
    14h58 - Depois do presidente da Corte, fazer um resumo da última sessão, a ministra Rosa Weber passa a proferir o seu voto.
    14h53 - Ayres Britto declara aberta a sessão.